Um veículo tem a direção adequadamente alinhada quando todos os componentes da suspensão e da direção se encontram em boas condições, funcionam corretamente e sem desvios. É necessário um alinhamento apropriado para que o desgaste da escultura dos pneus seja uniforme e as curvas levadas de modo preciso.

Um desgaste desigual dos pneus dianteiros ou traseiros, mudanças na condução do veículo ou na resposta à viragem podem ser indicação de desalinhamento. Hoje em dia muitos veículos vêm equipados com suspensões traseiras que podem ser ajustadas para manter o alinhamento correto.

Pneus alinhados corretamente têm sua vida útil prolongada. Basicamente, o processo de alinhamento consiste em garantir que os grupos jante-pneu funcionem paralelamente uns aos outros e que mantenham contato com o solo no ângulo apropriado. Ou seja, trata-se de ajustar as relações entre os componentes da suspensão, da direção e das rodas do veículo.

BALANCEAMENTO
É o processo de equilibragem estática e dinâmica do conjunto pneu/roda. É feito posicionando contrapesos de chumbo na roda de modo que isso torne-a equilibrada no todo. O serviço melhora a dirigibilidade de maneira considerável, reduz o consumo e evita desgaste dos pneus, e danos a peças sensíveis.

Quando deve ser feito:
Preventivamente, a cada 10.000 Km rodados;
Sempre que houver troca dos pneus;
Quando for feito algum reparo em pneus ou câmaras;
Quando forem identificadas vibrações ou ressonâncias;
Sempre que elementos do conjunto rodante forem substituídos (por exemplo: pastilhas de freios, rolamento da roda, peças da suspensão, etc).

A suspensão é o conjunto de peças responsável por unir a roda ao chassi do seu carro. É composta por diversas peças fundamentais para o equilíbrio e segurança no uso do equipamento. Uma suspensão em dia com a manutenção ajuda a economizar combustível e pneus, além de trazer conforto aos passageiros do carro. 
Quais são os principais itens da suspensão automotiva

Bandeja de suspensão
Funções da bandeja:
Ligar a roda ao chassi;
proporcionar movimentos verticalizados às rodas;
evitar que as rodas se movimentem para frente e para traz durante uma frenagem;
suportar diversas forças exercida pelas rodas em relação ao chassi.
A bandeja possui buchas e parafusos que devem ter sua integridade sempre mantida. 

Barra estabilizadora
Esse componente tem a função de manter o chassi intacto diante das diversas forças aplicadas no uso do carro. Ela deve manter, por exemplo, o chassi sem torcer em uma curva, resistindo às forças de cisalhamento. Além disso, ao deslocar peso de uma roda para outra, o que aconteceria sem a barra, a estabilidade seria prejudicada, aumentando o desgaste dos pneus e compromete a dirigibilidade.

Bieleta
A bieleta é uma peça complementar que liga o conjunto de suspensão à barra estabilizadora. Sua função é melhorar o contato dos pneus com o solo, dando maior estabilidade, evitando desgaste do conjunto. 

Amortecedor e mola
É a peça responsável pela estabilidade e absorção de impactos nas rodas em relação ao chassi. Ele faz a conexão entre a roda e a torre do carro, sendo fundamental na fixação de todo o conjunto.

O óleo mais sujo que o normal tem a viscosidade comprometida, e, se não for substituído, pode danificar o motor. Para não perder a viscosidade, o correto é fazer as trocas dentro dos limites de quilometragem estabelecidos para cada tipo de óleo. Em geral, mesmo se não atingir a quilometragem máxima, óleos devem ser substituídos a cada 6 meses.

Além de perder a viscosidade, óleo velho cria borras no motor que prejudicam o desempenho a longo prazo, o que resulta em problemas no motor. A manutenção automotiva é fundamental para evitar danos, e deve ser sempre feita nos prazos estipulados.

Existem diferentes tipos de óleo lubrificante. No manual do proprietário constam as especificações para cada modelo de motor, com a orientação do fabricante com relação ao tipo correto a ser utilizado.

Os óleos lubrificantes são divididos em:
Óleo Mineral – base de petróleo, proveniente do refino do material
Devem ser trocados, em média, entre 3 mil e 5 mil quilõmetros
Óleo semi-sintético – base mista, entre elementos sintéticos e petróleo
Devem ser trocados, em média, aos 7 mil quilômetros
Óleo sintético – Feito de maneira artificial, criado a partir de reações químicas
Devem ser trocados, em médica, aos 10 mil quilômetros
É fundamental não misturar os tipos de óleo.

Revisão da correia dentada
Quando acontece o rompimento desta peça, o carro não funciona mais, causando avarias em diversas peças do motor. É recomendado revisar a correia dentada de seis em seis meses ou a cada 10 mil km. A substituição da correia dependerá do seu estado durante a revisão, porém o prazo não deve ultrapassar os 60 mil km.